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agosto 15, 2013

SOMBRAS DA NOITE de Tim Burton



Sombras da noite/Darkshadows. Direção de Tim Burton. EUA, 12. 133min. Comédia. Baseado na série de TV. Roteiro de Seth Grahame-Smith. Com  Johnny Depp, Michelle Pfeiffer, Helena Bonham Carter, Eva Green,  Bella Heathcote, Chloe Grace Moretz, Christopher Lee, David Selby, Susanna Cappellaro, Gulliver McGrath. 

Barnabas Collins (Johnny Depp) ainda criança deixa a cidade de Liverpool e levado por seus pais para os EUA, que segundo eles, livraria o filho da maldição que atingiu a família. A cidade é Collinsport e com vinte anos a mais, tem aos seus pés todas as donzelas. Barnabas se envolve com a bruxa Angelique Bouchard (Eva Green) que cria expectativas com o belo rapaz, e logo tem seu coração partido. Revoltada, transforma Barnabas em vampiro, e destruindo o seu romance com Josette (Bella Heathcote). Barnabas tenta impedi-la, mas está hipnotizada e não o escuta, se joga penhasco abaixo. Barnabas torna-se imortal e preso em uma tumba por dois séculos, até então, é despertado segundo ele: “Eu fui despertado por um dragão amarelo com dentes de ferro”, que nada mais era uma retroescavadeira para desapropriação de um terreno para as redes McDonald’s. Confesso que foi uma grande sacada do roteirista Seth Grahame-Smith que remeteu a letra “M” da famosa rede de fast-food, ao personagem “Mefistófeles” do livro intitulado Fausto, do escritor alemão Johann Wolfgang Von Goethe e que na nossa era dos “geração saúde” pode ser considerado sim como um demônio. 
 Em um mundo totalmente diferente dos costumes londrinos do século VXIII, Barnabas acorda no ano de 1972, um ano em que a cultura pop ganhava um grande espaço junto com o lema “paz e amor” de Hippies. O enredo é bem acompanhado com músicas dos anos 70, que vão desde The Carpenters, Barry White e com a participação especial, ao vivo e a cores de Alice Cooper e se tratando de um filme de Burton não poderia faltar uma trilha sonora de Danny Elfman. 
Barnabas foge do estereotipo de vampiros em voga, transformando tudo em cômico. O  Lord inglês se atrapalha tentando se adaptar a década 70 e tentando conquistar a babá do menino David Collins (Gully McGrath), a tímida e estranha Victoria Winters (Bella Heathcote) e segundo Barnabas, é a encarnação de Josette. Meio perdido e não saber como abordar sua amada e pede ajuda à Carolyn (Chloe Grace Moretz) filha rebelde da matriarca Elizabeth (Michelle Pfeiffer), e segundo ele a garota se porta como uma prostituta com seu jeito de se vestir e por suas atitudes um tanto excêntrica.
Uma das cenas cômicas é quando Carolyn está assistindo The Carpenters (Top of the world, é tocada na íntegra) na TV e aterrorizado Barnabas diz: “Mas que bruxaria é essa? Revela-te cantora minúscula!” e cortando todos os fios da televisão. Admito minha ignorância e sempre vi no facebook essa frase “que bruxaria é essa?” não sabia de que se tratava, imagino eu que, a pessoa que adquiriu essa frase em postagens de imagens deve ter sido influenciado pelo filme.
Sombras da noite é um filme lançado em 2012, dirigido por Tim Burton, baseado na série da década 1960, DarkShadows de Dan Curtis e fã confesso da série decidiu reavivar a historia para a nova geração. Na adaptação há uma mistura de gêneros, que vão desde o sombrio à comédia e que, não por menos, foi alvo de critica, mas nada disso faz com que Burton perca sua notoriedade. Em alguns momentos o filme torna-se um pouco monótono e em alguns momentos superficial. Na segunda parte do filme em que Barnabas está nos anos 70, esperava mais daquela comedia pastelão. Os efeitos com a câmera para a parte sombria foram bem utilizados, como o fantasma de lençol do menino David e o espectro de Josette. Ousadia ou não Burton faz mix de gêneros o que não agradou a critica. Sou suspeita a dizer, sou fã do diretor gótico e sempre estarei prestigiando seus filmes, bem vistos pela critica ou não.

abril 01, 2013

OS MISERÁVEIS de Tom Hooper


Os miseráveis/Les Miserables. Direção de Tom Hooper. EUA, 12. 157 min. Musical/comedia musical. Roteiro baseado na obra clássica do francês Victor Hugo. Com Hugh Jackman, Russell Crowe, Anne Hathaway, Helena Bohan Carter, Sasha Baron Cohen, Amanda Seyfried, Eddie Redmayne, Aaron TVeit. Produção: Paramount Pictures/Cameron Mackintosh Ltd/Universal Pictures.
 

“Os Miseráveis” (2012) é uma adaptação do musical da Broadway do famoso escritor Victor Hugo e várias vezes adaptado para o cinema e muitas vezes deixados de lado pela critica, mas com direção de Tom Hooper “Os Miseráveis” tornando-se assim um blockbuster. Para quem não se recorda Hooper foi vencedor do Oscar de melhor diretor em 2011 com “O discurso do rei” somando no total, quatro estatuetas da noite, mas com “Os miseráveis”, mesmo sendo recorde de bilheteria não foi o vencedor da noite e ganhou apenas um Oscar de melhor maquiagem e cabelo.
Nos primeiros minutos da adaptação, não sabemos bem ao certo quem é mocinho da história se é Jean Valjean (Hugh Jackman) ou Javert (Russell Crowe) que por sinal deixou muito a desejar como cantor e tornando seu personagem inexpressível, parecia que ele estava recitando um texto. Em contrapartida Mr. Jackman conseguiu (ou teve que) conduzir a maior parte do filme com muito esforço, mas foi. Para amantes de musical, confesso que é uma adaptação um pouco longa, e em alguns momentos pode ser que o espectador se canse de tanta cantoria.

Pode-se dizer que a trama foi sustentada pelos seguintes pontos: O primeiro é a mãe que precisa alimentar sua filha cometendo atrocidades consigo mesma. A mãe Fantine (Anne Hathaway) perde seu emprego e com por isso precisa de dinheiro para cuidar de sua filha e com isso faz o que extremo da miséria o obriga, se prostitui, arrancam seus dentes e cortam suas longas madeixas. Hathaway mostrou que tem gogó e sendo uma excelente atriz emocionou cantando “Dreamed a dream” o que faz de nós meros espectadores se comover com tanta humilhações regadas com belas canções.
Outro ponto importante do filme é a do casal Thénardiers interpretada por Helena Bohan Carter e Sasha Baron Cohen, proprietários de uma pousada um casal que vive de trambiques. O casal ameniza a tragicidade do musica com a velha e boa comédia pastelão.  Quando Fantine morre, ‘Colette’ ops... Cosette fica sob a guarda do casal que a faz de empregada da pousada.

Os anos passam Cosette cresce e se apaixona por Marius (Eddie Redmayne) um jovem universitário ativista e amigo de Enjolras (Aaron TVeit) líder revolucionário da barricada de St. Denis. Tanto Redmayne quanto TVeit possuem uma veia musical afinadíssima e souberam levar o filme da emoção à ação.
Não ouso fazer comparações a “Os miseráveis” como peça da Broadway, mas se tratando da adaptação cinematográfica, posso dizer que o filme pecou em alguns elementos e que aos quais a critica não perdoou. Trata se de um filme é totalmente cantado não há muitos diálogos e que aos meus olhos tornou-se cansativo estávamos sem folego com tanta cantoria, queria respirar um pouco, assim não é corda vocal que aguente, a duas horas e meias de uma “enxurrada” de canções do começo ao fim.



fevereiro 26, 2013

"ARGO, vai se ferrar."

 
Confesso que me surpreendi com a academia este ano, pois tinha quase a certeza de que o consagrado Steve Spielberg levaria a estueta de melhor diretor e filme, e não que Argo do lindissimo Ben Affleck não merecesse (até por sinal estava torcendo por ele) mas não acreditava que Argo derrubasse  Abrahan Lincoln.
A narrativa de Argo se inicia em 4 de novembro de 1979, quando a embaixada norte-americana em Teerã é invadida por militantes islâmicos e estudantes iranianos, exigindo a extradição do ex-governante do país Mohammad Reza Pahlavi, em tratamento de saúde nos EUA, gerando a crise de reféns no Irã. Entretanto, seis americanos conseguiram sair da embaixada antes da invasão, escondendo-se na residência do embaixador do Canadá.
A CIA estuda meios de resgatá-los e Tony Mendez engendra a idéia de resgate por meio de uma equipe de produção de um falso filme de ficção científica, chamado Argo. Com o apoio de seu chefe, Jack O'Donnell e com a ajuda de John Chambers, um renomado especialista em maquiagem da indústria cinematográfica e do ator Lester Siegel, monta uma equipe e viaja até Istambul, antes de chegar a Teerã. Ali, treina as novas identidades com os refugiados, que passarão a ser cidadãos canadenses membros da equipe do filme, que retornarão aos seus lares num voo da Swissair.
Além de melhor filme, Argo ganha mais duas estatuetas da noite de melhor roteiro adaptado e melhor edição.
Agora o filme Argo de Ben Affleck é criticado pelo Irã de distorção dos fatos e criticam também a Primeira Dama, Michelle Obama de entregar a estatueta, que segundo os iranianos "a intensificação da especulação quanto à motivação política da distinção deste filme".
Argo transpassa para a tela nada mais que a versão dos fatos de uma época historica, assim como Abraham Lincoln todos merecem uma estatueta pela dedicação ao querer transpor para o espectador a história contada e recontada dos EUA.
Uma frase muito citada pelo personagem Tony Mendes (Ben Affleck) é "Argo fuck yourself", ou seja, Argo se ferrou tanto na ficção quanto na realidade, levando a estatueta de melhor filme de 2013. Mr. Affleck indignado por sua exclusão da indicação de melhor direção, desabafa em seu discurso como quem diz: - "Toma essa Academia!!", mas acredito que ele merecia estar indicado e mostrou que não é apenas um rostinho bonito e está aí e não está para bincadeira e logo, logo vem muito mais filmes com sua direção e atuação, para nosso deleite. "E não guarde rancor!"
 

"You can't hold grudges. It's hard but you can't hold grudges. And it doesn't matter how you get knocked down in life because that's going to happen. All that matters is you gotta get up."
  Mr. Affleck.
("Você não pode guardar rancor. É difícil, mas você não pode guardar rancor. E não importa como você é derrubado na vida, porque isso vai acontecer. Tudo o que importa é que você tem que se levantar.")

 

dezembro 30, 2012

Sweeney Todd, o musical Burtoniano

 
Sweeney Todd é o filme de Tim Burton lançado em 2007. Burton recria um ambiente musical e dramático para a adaptação do autor Stephen Sondheim de 1980, que ainda jovem ficou impressionado com a história, então por que não adaptá-la para o cinema? Mas, como sempre, há muitos imprevistos para que algo que se deseja aconteça, e só anos mais tarde (bem mais tarde, como já sabemos) Burton consegue adaptar a história para o cinema. 
A época é a era vitoriana, Benjamin Barker (Johnny Depp) é um barbeiro da rua Fleet que vive feliz com esposa e filha é acusado pelo juiz Turpin (Alan Rickman) que apaixonado pela esposa de Barker, manda -o para Australia, acusado de um crime que não cometeu. Anos mais tarde Barker retorna a sua casa na rua Fleet e jura vingança. Logo conhece a Sra. Lovett (Ms. Burton), esta conta-lhe sobre o paradeiro de sua esposa e filha e descobre que Johanna sua filha é mantida presa na casa de Turpin. Agora Barker que atende ao nome de Sweeney Todd, com o sentimento de ódio e vingança nas veias tentará matar  Turpin e todos que atravessarem seu caminho, ou melhor, sua barbearia.
Sendo uma adaptação musical do teatro, Burton teve uma tarefa delicada, adaptar e cortar algumas músicas do original, pois ficaria longo demais na adaptação para o cinema. As divisões de diálogos interrompidos pela trilha sonora faz com que o espectador fique submerso nas melodias dos personagens (claro que, para quem gosta de musical).
Em Sweeney Todd, Burton mostra cenas com muito sangue, Todd com seu sentimento vingança transmite ao espectador ao navalhar a garganta de seus clientes, borriafando sangue para todos os lados, cantando com seu ar de frieza, sente-se realizado. Na questão da adaptação ser um pouco sangrenta, a adaptação mostra muitos borrifos de sangue, que torna o filme um pouco cômico e nada trágico.
Uma de sua marcas é a maquiagem que Burton deixa sempre em evidência na quase todos seu personagens (olheiras profundas, palidez, cabelos e olhos extremamente ressaltados) e no caso de Todd fica visivel, palidez e madeixas excêntricas.Um fato curioso é que na versão de Sweeney Todd dos EUA é diferente da versão que saiu no resto do mundo, motivo esse foi a classificação etária nas cenas de morte, e assim, mostrando ângulos de câmera diferentes para suavizar as cenas.
Burton sai do comum em suas obras cinematográficase mostra ao espectador que o diferente é muito mais interessante, mas não é para qualquer diretor ter tanta criatividade de visão e ao mesmo tempo sombrio e fantástico.
Sweeney Todd é o 10º musical mais visto da história do cinema.
 
INDICAÇÕES:
4 Globos de Ouro - ganhando dois, de melhor ator e melhor filme categoria musical;
3 Oscars - ganhando um, melhor direção de arte.
 
 
 *Para quem me conhece sabe o quanto sou fã de Timothy William Burton, e não exagero nas palavras quando falo à respeito de sua originalidade ao criar ambientes góticos e ao mesmo tempo fantásticos. Burton nos mostra em seus personagens (maus, feios, loucos, etc) um sentimento de admiração, que faz com que nós espectadores queira ajudar desde Edward, mãos de tesoura (1990) à Alice no País das Maravilhas (2010), e que se fosse possível encontrá-los por aí, ou então encontrar o criador desses personagens cheios de sentimentos diversos.
Me lembro bem, o primeiro filme de Tim Burton que assisti na TV, (e muito menos imaginava quem era Burton na época) era Edward mãos de tesoura, deveria ter uns 6 ou 7 anos (+ ou -), e fiquei hipnotizada com aquele personagem, simpatizada e ao mesmo tempo com pena do rapaz de fisionomia medo/tristeza com algumas cicatrizes no rosto, pensei com meus botões:
-  Como ele foi ter tesouras no lugar das mãos?? Tadinho do Edward!
Mas recordo que fiquei muitos dias pensando sobre Edward e sempre que passava o filme na sessão da tarde (na época não havia locadora e muito menos aparelhos para recepção de filmes em fitas) eu parava tudo para assistir.
Burton foge um pouco do tradicional filme hollywoodiano e nos mostra, um terror infantil, com personagens melancólicos e sombrio.
 É... Quanta imaginação hein Mr. Burton e obrigada, pois faz de nós espectadores e admiradores de suas obras cinematográficas muito felizes.

dezembro 09, 2012

UM OLHAR DO PARAÍSO (Critica atualizada)




Um olhar do Paraíso (The lovely bones, 2009) é uma adaptação cinematográfica do Best-Seller da americana Alice Sebold e que logo, o diretor Peter Jackson, famoso por seus filmes de gênero trash, compra os direitos autorais do livro e recria para o público a mais bela das histórias entre a vida e a morte.
O ano é 1973, a história se passa em Norristown um subúrbio da Filadelphia.

“My name is Salmon, like a fish. First name Susie”, Susie Salmon, assim se inicia a história, narrado em primeira pessoa, pela personagem e a tornando mais comovente ao espectador que será direcionado aos passos da protagonista, sobre sua visão da vida e consequentemente sua morte até finalmente a sua chegada ao paraíso. Susie Salmon (Saoirse Ronan) é uma garota de 14 anos que ama tirar fotos, segundo ela, é uma forma de congelar momentos (os mais diversos) antes que eles se vão. Nos primeiros minutos do filme o espectador não tem a total noção de que Susie está morta até então ser revelado seu assassino. Susie é abordada quando estava voltando da escola por seu vizinho George Harvey (Stanley Tucci), um homem solitário que vive em uma casa verde do outro lado da rua. 
O Sr. Harvey quer lhe mostrar um esconderijo subterrâneo, segundo ele fez para as crianças brincarem. Inocente e curiosa, Susie aceita conhecer o lugar, logo percebe que o homem é um tanto estranho. Ele lhe oferece uma garrafa de coca-cola, mas  diz que precisa ir embora e Mr. Harvey com um olhar frio e assustador diz: - It’s not polite! Be polite!. Susie começa a ficar com medo e foge (Elipse)*. Até então, nós espectadores, respiramos aliviados, Susie fugiu do psicopata. Ela corre até avistar seu pai, Jack Salmon (Mark Wahlberg) na rua e logo grita para ele, mas como num passe de mágica ele desaparece. Até então Susie não tinha certeza do que estava acontecendo e ao chegar em sua casa anda pelo corredor e vai até à uma porta com uma luz muito clara e vê Mr. Harvey numa banheira, coberto de lama e sangue. Ele estava com sua pulseira, a qual estava na pia do banheiro e logo percebe a crueldade que sofrera. Susie foi violentada e morta por Mr. Harvey (Foco dramático)**.
O flashback é um componente muito importante para o desenrolar da historia, e quando o personagem relembra algo que o fará solucionar um fato. E geralmente são cenas em tons de séphias, mostrando ao espectador que é a lembrança do personagem. A maioria dos flashbacks eram revividos por Jack, o pai de Susie que ao rever suas fotos, relembrava das cenas, afim de descobrir quem era o assassino de sua filha.
Outro fator ao ser analisado (e que só percebi assistindo-o pela 2ª vez,  mas para um expert em cinema, acredito que perceberia de imediato) seria a questão da grande sacada de Peter Jackson, que deixa cenas subliminares (se é assim que posso dizer) sobre a presença de Mr. Harvey no shopping enquanto Susie passeava com seus pais e sua avó (Susan Sarandon) e que a câmera flagra ele algumas vezes ao rondando as lojas que Susie se encontra, mas à um primeiro momento (leigos como eu) não se dão conta que o assassino estava ali tão perto.
O desenrolar do filme se passa entre o paraíso e  pequenas visitas de Susie ao mundo real. Um campo que muda de estações de acordo com as emoções de Susie, é uma mistura de cores vivas em um ambiente sobrenatural que faz o espectador viajar junto com Susie até ao paraíso de Peter Jackson.
Definitivamente Mr. Jackson soube repassar para a tela toda a imagem que o livro relata e de forma simples e bonita. Em algumas cenas, confesso que, relembrei de filmes famosos sobre essa temática que fascina a todos que é a vida após a morte e dentre eles não teve como não lembrar de "Ghost - do outro lado da vida" (1990) e " Amor além da vida" (1998), visto que ambos os filmes anteriores foram protagonizados por atores consagrados, Demi Moore e Robin Willians, mas mesmo com a Saoirse Ronan (não sei como se pronuncia...) mostra o quanto o tema “mundo sobrenatural” é tão belo e fascinante.
Linguagem cinematográfica:
*Elipse – Supressão de um ato dramático, o qual será revelado posteriormente. É um corte de cena, não se explicitando o que ocorreu e que por meio de deduções leva o espectador entender o que ocorreu seguido da próxima cena. No filme não é mostrado como Susie foi violentada e faz o espectador acreditar que ela conseguiu fugir mas só depois com os efeitos de luzes percebemos que Susie está morta e nos mostrando  Mr. Harvey na banheira, sujo de lama e sangue.
**Foco dramático – é um ponto ou ação de uma cena a que quer se atrair a atenção do espectador, e podem ser voltados nos seguintes pontos:
a)Personagem falando;
b)personagem se movimentando em um grupo de pessoas;
c)personagem muito iluminado ou com roupas mais claras;
d)personagem ou objetos em foco.
Podemos perceber o foco dramático na cena, quando Susie entra no banheiro onde está Mr. Harvey, além da claridade do ambiente, o rosto do psicopata é colocada em primeiro plano, em close (CL). Para dar mais veracidade no filme Peter Jackson usou muito o foco dramático no filme, e que se podem ver em várias outras cenas.




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Aqui você conhecerá um pouco de Janaina M. Jarski. Como uma típica aquariana, amo tudo o que tenha a ver com atualidades, principalmente se o foco for livros, músicas e filmes.

Fiquem a vontade para comentar e dar dicas...
:D





































































































































































































































































































































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